Serenidade de quem sente no peito
aquilo de mais sagrado e inteiro.
por dentro, e também por fora.
beirando às suas margens.
não só por suas raízes
mas por um ponto qualquer situado em seu meio.
olha, há pegadas numa caminhada.
como pedras, velas, pontos, paisagens,
afetos, alegrias, desconstruções de experimentações.
há fogo, presença,
como origem no instante.
o vento deixa-se levar
pois as direções possuem diversas multiplicidades.
linhas e traços convergem,
esbarram-se, destoam-se
em suas próprias direções
na procura de espaço de encontro
a circular, circunstanciar,
transversalizar, transcender-se,
unir-se a si mesmo
num contínuo processo do ser.
Maravilha do bem viver.